<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://draft.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d8293150\x26blogName\x3dRodrigues\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://rodriguesnanet.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://rodriguesnanet.blogspot.com/\x26vt\x3d7367890857015891609', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Trabajo nocturno

Trabajo nocturno

Temprano
esta mañana
encontré en el patio de casa
el cuerpo de una enorme rata
inmóvil.
Moscas de alas tornasoladas
zumbaban alrededor del cadáver
y se apretaban en los orificios de unas heridas
que habían sido sin dudas mortales.
Con bastante asco
la alcé con la pala y la enterré
en un rincón alejado
del jardín.

Al volverme
desde el matorral de hortensias florecidas
emergió mi gata dócil
desperezándose.
Su brillante pelaje estaba todavía
erizado por la electricidad de la noche.
Me miró
y después comenzó a seguirme
maullando suavemente
pidiéndome –como todas las mañanas-
su tazón de leche fresca
y pura.

Juan Manuel Inchauspe

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Orquídea

Se fosse viva, a minha "avó" Orquídea faria anos hoje.
É só avó do meu irmão, daí as aspas. Mas sempre foi a minha avó Orquídea. E eu sempre fui a sua neta Rosa. A minha avó Orquídea vivia num mundo só dela. Um mundo onde toda a gente, sem excepção, era bem-intencionada e onde tudo era cor-de-rosa. A minha avó vivia de sonhos. "Um dia, hei-de ser isto e aquilo..."; "Um dia, há-de chegar um príncipe..."; "Um dia, hei-de ganhar o totoloto." E ela acreditava e fazia-nos acreditar. A minha avó Orquídea não existia. Nunca conhecerei outra pessoa assim. E estava sempre a sorrir. Só tinha medo da morte e não queria morrer nunca. Tal como eu.

A Orquídea Rosa passou a ser minha avó tinha eu quatro anos, mais coisa, menos coisa. Ela gostava muito de mim. "Somos iguaizinhas", dizia.

Quando ela morreu, em 2001, nunca ninguém soube o quanto eu chorei sozinha e nunca ninguém soube, sequer, que me tinha morrido uma avó. Nem eu nunca disse a ninguém que tinha uma avó.
Eu nunca falo de nada. Sou assim. Nunca vou mudar.

Espero que o céu seja um lugar cor-de-rosa.


Image hosting by Photobucket

Image hosting by Photobucket

Junho de 1996

sábado, fevereiro 04, 2006

Folhas, folhas

Image hosting by Photobucket
Parque das Conchas, Lumiar, Dezembro de 2005

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Mais um...

Image hosting by Photobucket
Janeiro de 2006

Guitarra portuguesa

Image hosting by Photobucket
Janeiro de 2006

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Basalto

Image hosting by Photobucket
São Miguel, Praia dos Mosteiros, Agosto de 2005