Silêncio
Monsaraz, 2002
O silêncio
Dai-me outro verão nem que seja
de rastos, um verão
onde sinta o rastejar
do silêncio,
a secura do silêncio.
Dai-me outro verão nem que fique
à mercê da sede.
Para mais uma canção.
Eugénio de Andrade
«Un hombre se propone la tarea de dibujar el mundo. A lo largo de los años puebla un espacio con las imágenes de provincias, de reinos, de montañas, de bahías, de naves, de islas, de peces, de habitaciones, de instrumentos, de astros, de caballos, de personas… Poco antes de morir, descubre que ese paciente laberinto de líneas, traza la imagen de su cara.» Jorge Luis Borges
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home