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terça-feira, setembro 28, 2004

Dança

Homenagem a Francesca Woodman




Sintra, 2004

segunda-feira, setembro 27, 2004

Irmão


Setembro de 2004

sábado, setembro 25, 2004

Recolhimento


Junho de 2004

quinta-feira, setembro 23, 2004

Os nossos pés


Macau, 1999

terça-feira, setembro 21, 2004

Água!


Almancil, 1997

terça-feira, setembro 14, 2004

Arredores de Utrecht


Fevereiro de 2000

Fogo e água


Basileia, Janeiro de 2002

Preto e branco


Óbidos

Cantão


1999

Hotéis, II


A Coruña, Fevereiro de 2000

María Cristina


A Coruña, Fevereiro de 2000

Corpo


2004


Pêssegos

Lembram adolescentes nus:
a doirada pele das nádegas
com marcas de carmim, a penugem
leve, mais encrespada e fulva
em torno do sexo distendido
e fácil, vulnerável aos desejos
de quem só o contempla e não ousa
aproximar dos flancos matinais
a crepuscular lentidão dos dedos.


Eugénio de Andrade

Arrábida


1996


Mar sonoro

Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre só para mim.


Sophia de Mello Breyner Andresen

¿Quién vive plenamente?


Lumiar, 1999


Grados de irrealidad

La esfera más cercana: hay un fuego encendido
y rostros familiares
hay charlas previsibles y silencios
como pequeños lagos

(El verdadero
mar está muy lejos
el silencio total planea, lejos
como vaga amenaza)

Por ahora charlamos y callamos
y la pequeña actividad del día
se abre en abanico

¿Pero quién une gestos y palabras
y días con sus noches
para que sean en verdad reales
no como chispas sueltas?

¿Quién vive plenamente
y está en verdad despierto?

(Temor de estar en rueda de fantasmas
y fantasma uno mismo)


Circe Maia

domingo, setembro 12, 2004

Salamanca, catedrais




Agosto de 2004

Salamanca, Plaza Mayor




Agosto de 2004

Paredes de Coura


Agosto de 2004

Afife




Agosto de 2004

Ponte de Lima


Agosto de 2004

No meu quarto


2004

Barro


2004

Abandono


1996


As janelas

As janelas
por onde entram as silvas,
a púrpura pisada,
o aroma das tílias, a luz
em declínio,
fazem deste abandono
uma beleza devastadora
e sem contorno.


Eugénio de Andrade

Frio, volta...


Estrela, Dezembro de 2002

Geografia, I


2004

Fim-de-semana, II


2004

Interrogação


2004

Algo está suspenso


Lisboa, Fevereiro de 2004


O mesmo arco

Eu diria que não vejo nada e que não sei.
Algo está suspenso. A hora repousa.
Eu quero estar vivo como uma ferida, como um signo,
não mais do que um rumor de coisa nua.
Neste momento nada é confuso nem opaco.
Os labirintos são trémulos, transparentes.
Dir-se-ia que atravesso um jardim e toda a vida
repousa entre as forças da cinza
e o fulgor da chama. E adormeço
sentindo a beleza e o tempo, o mesmo arco
iluminado.


António Ramos Rosa

R.


2004

Hotéis, I


Junho de 2004

Redundância


2004

À espera de quem não chega


Basileia, Janeiro de 2002


Calles

Calles de una ciudad que desconozco
con poca gente y viento y lluvia gris.
Espero a quien no llega mientras altas
se encienden luces en ventanas solas
y una mujer pasea en una esquina.
Hay ojos que me miran un instante
y no saben leer las palavras que no digo:
"Dame otro nombre, cambia mi destino".


José Luis García Martín

Caminho


Lisboa, Maio de 2004

À espera de Novembro


Verão de 2003

Beira Baixa


Zebreira

Gato


São Miguel

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.


Fernando Pessoa, 1931

Copenhaga


Junho de 2002

Amsterdão, I


Fevereiro de 2000

Silêncio


Monsaraz, 2002


O silêncio

Dai-me outro verão nem que seja
de rastos, um verão
onde sinta o rastejar
do silêncio,
a secura do silêncio.
Dai-me outro verão nem que fique
à mercê da sede.
Para mais uma canção.


Eugénio de Andrade

Daí a mil anos


Monsaraz, 2002


Noite de verão

Passaram muitos dias já, e se me lembro
dessa noite de verão
escurecendo de vaga em vaga
foi porque mesmo no escuro cantavam
as cigarras. Estendido
ao meu lado respirava outro corpo.
Um rasto de juventude
habitava-me ainda. Há corpos
onde não termina.
Um vento leve, a que chamam brisa,
passava entre as miúdas folhas
da oliveira. De repente um cão
ladrou. Estremecemos ambos.
E soubemos então que, mesmo o amor,
teria um fim. Talvez naquela noite.
Talvez daí a mil anos.


Eugénio de Andrade

Pardalinhos em Salamanca


Agosto de 2001


Cantar a los pájaros

Observa con qué facilidad escribes
sobre pájaros. Pero ¿cuántos has palpado
amorosamente con el calor de tus manos?
¿Cuántos han latido realmente
bajo la presión de tus dedos?
¿Acaso los has descrito
sin olvidar detalle como quien
conoce bien un cuerpo amado?
¿Los has liberado acaso
del peso de tus palabras?

Juan Calzadilla

Mariana


2002


As crianças

Elas crescem em segredo, as crianças. Escondem-se no mais oculto da casa para serem gato bravio, bétula branca.
Chega um dia em que estás descuidado a olhar o rebanho que regressa com a poeira da tarde, e uma delas, a mais bonita, aproxima-se em bicos de pés, diz-te ao ouvido que te ama, que te espera sobre o feno.
A tremer, vais buscar a caçadeira, e passas o resto da tarde a disparar sobre as gralhas, inumeráveis, àquela hora.


Eugénio de Andrade.

Segredo


Maio de 2004


Não podendo falar para toda a terra
direi um segredo a um só ouvido


Luiza Neto Jorge

Dispersão


Maio de 2004


Quem como eu

Quem como eu em silêncio tece
Bailados, jardins e harmonias?
Quem como eu se perde e se dispersa
Nas coisas e nos dias?

Sophia de Mello Breyner Andresen

Fim-de-semana, I


Maio de 2004

Rodrigues


Abril de 2004